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Domingo, 11 de Dezembro de 2011

RTP: Cimeira do Clima, em Durban, terminou com acordo de última hora

Declarações de Francisco Ferreira na RTP:

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por Quercus às 22:34
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Cimeira termina em Durban: Acordo global à vista mas sem ambição e para demasiado tarde

Durban deu um passo em frente para um tratado global mas continuamos num caminho para um aumento de temperatura de 4 ºC em relação à era pré-industrial e portanto acima de um aumento de 2 ºC que constituem o limite acima do qual as alterações climáticas serão catastróficas. O denominado “Pacote de Durban” tem falta de ambição, não apresenta um caminho claro de redução de emissões e concordou com um fundo climático que está vazio. As conversações nas Nações Unidas sobre o clima apenas são fortes se as políticas forem igualmente fortes. Houve uma importante e positiva aliança da União Europeia, países menos desenvolvidos e países pequenas ilhas. Os EUA conseguiram impedir muitos dos países progressistas de tomarem as acções desejadas, e nesse sentido foram apoiados pelo Canadá, Austrália e Nova Zelândia. O Japão e a Rússia não desempenharam o papel que podiam ter assumido.

 

Quioto continua mas mais fragilizado

 

Quioto tem assegurado um segundo período de cumprimento que em próxima reunião será decidido se estenderá até final de 2017 ou final de 2020. As associações vão exigir que os países que continuam a fazer parte do protocolo de Quioto apresentem até Maio de 2012 metas ambiciosas. O Canadá comunicou em Junho que não aceitaria metas de emissões para um segundo de cumprimento e a Federação Russa e o Japão formalizaram essa intenção 5ª feira e sábado, respectivamente. Isto é, o Protocolo de Quioto de momento está enfraquecido por ter basicamente apenas a Europa, Austrália e Nova Zelândia, sendo que também estes dois últimos têm levantado algumas dúvidas em relação ao futuro.

 

Muitos assuntos particulares, por exemplo, a contabilização das emissões do uso do solo e floresta, a integração da captura e armazenamento de carbono nos mecanismos de flexibilidade, podem levar a que o objectivo de redução de emissões não seja alcançado como desejado.

 

Acordo global à vista mas sem a necessária ambição e para demasiado tarde

 

A Plataforma de Durban para uma Acção Reforçada implica a criação de um novo grupo de trabalho que terá de terminar até 2015 o desenho de um protocolo, instrumento legal ou um resultado acordado com força legal na Convenção aplicável a todas as Partes que supostamente assegure que o aumento de temperatura não vá além de 2 ºC, ou, preferencialmente, 1,5 ºC. A informação do 5º relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) a ser publicado em 2015 (o relatório de cientistas que suportam as negociações e cujo último foi publicado em 2007) deverá suportar também as acções a desenvolver. Na opinião da Quercus, ao se considerar o ano de 2020 para a entrada em vigor deste instrumento, admitindo o seu sucesso, será já tarde demais de acordo com o que se conhece dos cenários que implicam um pico de emissões anterior precisamente a 2020. O documento é também fraco no seu conteúdo geral.

 

O processo não falhou mas os países falharam. As alterações climáticas continuam a afectar as pessoas no seu dia a dia. Muitos governos continuam a ouvir os poluidores mais do que as populações. Também em Portugal o tema das alterações climáticas tem de ganhar maior participação pública e um maior reflexo nas políticas energéticas, em particular na área dos transportes e da produção de electricidade, respeitando um desenvolvimento sustentável. O país deve suportar activamente a passagem imediata do objectivo europeu de redução de emissões de gases com efeito de estufa de 20% para 30% entre 1990 e 2020.

 

Durban, 11 de Dezembro de 2011

A Direcção Nacional da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza

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por Quercus às 03:29
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Sábado, 10 de Dezembro de 2011

Fim? TBA (uma nota mais pessoal...)

Os ministros e os negociadores de alto nível trabalham em salas fechadas para tentar chegar a um acordo; até os restantes delegados se passeiam pelo centro de conferências aguardando o desfecho. Não muito longe da área de computadores onde me encontro agora, dentro do centro de conferencias, ouve-se o som de alguém que toca um jazz relaxante no piano.

 

 

Os participantes mais jovens, cujas organizações não governamentais são autorizadas a participar na conferência como observadores (o caso dos escuteiros, por exemplo), comem o que compraram num supermercado mais próximo. Uma associção de cristãos protestantes reune-se sentada no chão para fazer o balanço da conferência. Muito delegados permanecem agarrados ao computador, enquanto outros dormem.

 

 

Lá fora ainda se vêem os camiões a serem carregados com os materais de exposicões que aqui serviam de introdução a quem chegava ao local da conferência.

 

 

No parque adjacente, centenas de bicicletas ja não estão a ser usadas. Experimentei percorrer parte de Durban e até ir a uma reuniao perto e fiquei convencido como sendo o transporte apropriado para uma pequena volta pela cidade. Mais curioso, é que o capacete era «Made in Portugal» .

 

 

Hoje, apesar de nublado, está calor e na rua de manhã muita gente se preparava para ir para a praia, porque a cidade é efectivamente como que uma estância balnear nesta altura daquilo que, apesar de ainda não ser oficial, já por aqui se classifica como Verão.

 

 

O almoço foi ao ar livre na companhia de uma delegada das Ilhas Cook (confesso que sabia que eram no Pacífico mas tive que ir ao google maps perceber exactemente onde estão). São 16h na África do Sul, 14h em Portugal. O recorde de extensão para além de sexta-feira de uma conferência desta natureza foram as 18h (em Bali, em 2007). Desta vez, só a sequência de plenários aparece nos monitores. Tudo o resto, incluindo os resultados, são TBA – to be announced…

 

Francisco Ferreira, Quercus em Durban

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por Quercus às 14:03
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Quarta-feira, 7 de Dezembro de 2011

Quercus elogia discurso da Ministra do Ambiente em Durban

Excerto do discurso de Assunção Cristas

 

A Quercus, que se encontra em Durban a acompanhar a reunião da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, considera que os cerca de cinco minutos que a Ministra do Ambiente, Assunção Cristas, usou para se dirigir ao plenário no segmento de alto nível, merecem ser elogiados.

 

Em primeiro lugar, foi a primeira vez que um governante se dirigiu ao plenário em português, o que não deixa de ser uma nota relevante. Em segundo lugar, porque, apesar de reafirmar os pontos estratégicos e comuns à União Europeia, foi quem o fez de forma mais directa e explícita, de entre os vários Ministros, citando a necessidade de prorrogar o Protocolo de Quioto.

 

A ministra apelou ainda ao lançamento de um roteiro até 2015 que assegure “um novo quadro global, abrangente e juridicamente vinculativo”, dando uma resposta “mais justa e mais ambiciosa” ao problema das alterações climáticas. Depois, referiu que Portugal conseguirá cumprir as suas metas do Protocolo de Quioto como já é conhecido, mencionando o apoio (presume-se que em parte como ajuda ao desenvolvimento) de 36 milhões de euros entre 2010-2012, apesar das dificuldades financeiras que atravessa. Por fim, mencionou o papel que o nosso país poderá ter como membro  do Conselho de Segurança da ONU no que respeita à relação entre a paz e as alterações climáticas e à ligação estreita aos países da CPLP.

 

Para ter sido perfeito, ficou apenas a faltar a vontade de querer ir mais além que o compromisso de redução de 20% das emissões de gases com efeito de estufa a nível europeu entre 1990 e 2020 (que não é consistente com a exigência da Conferência de Bali que menciona 25 a 40%), e de Portugal poder trabalhar activamente nesse sentido.

 

Discurso de Assunção Cristas na COP17
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por Quercus às 17:19
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Balanço da Quercus no Bom Dia Portugal da RTP

por Quercus às 11:13
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Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2011

Quercus faz balanço ainda negativo da cimeira do clima

No Bom Dia Portugal de hoje, na RTP, Francisco Ferreira fez um balanço negativo dos primeiros dias da cimeira do clima que decorre na África do Sul. [via RTP]


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por Quercus às 11:26
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Domingo, 4 de Dezembro de 2011

Faltam 5 dias!

Neste domingo as organizações não governamentais de ambiente incluindo a Quercus, estiveram reunidas no campus do Howard College da Universidade de KwaZulu‐Natal aqui em Durban. O objectivo foi fazer um balanço da primeira semana de negociações, olhando para os textos que estão em cima da mesa dos Ministros que estão a chegar. A análise é simples: houve pequenos avanços, mas o fundamental está em risco: um calendário, a ambição, a necessidade de conseguir conjugar esforços para impedir que o trabalho de quinze anos não seja deitado fora. O Fundo Climático Verde criado há um ano deve tornar-se um dossier concluído só que sem o dinheiro necessário. Na área da implementação legal do Protocolo de Quioto e de um futuro acordo global, não foi dado qualquer passo. Em causa estão decisões importantíssimas envolvendo metas e períodos de cumprimento, monitorização, revisão e verificação internacional, entre outros aspectos. Entre os países (ou grupos de países) que têm tido uma atitude positiva, a União Europeia, a China (cujo Ministro Xie Zhenhua reuniu hoje de manhã com as ONGAs e revelou que a China pode aceitar metas de emissões após 2020), os países pequenas ilhas, os países menos desenvolvidos. Do outro lado, o Canadá, os Estados Unidos que continuam a ser um país à margem do problema, mas também a Índia e algumas outras economias emergentes que têm tido posições complicadas em relação ao futuro.

 

Ao fim da tarde, no dia dedicado às florestas, Christiana Figueres, secretária executiva da Convenção, mencionou que já não se coloca a questão de saber se haverá ou não um segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto mas sim como, que as discussões sobre os níveis de ambição podem decorrer durante a sua implementação que não terá qualquer intervalo após o final de 2012, sendo que a mitigação das emissões por parte de outros países não se finalizará em Durban. É um luz pequena ao fundo do túnel, mas ainda insuficiente.

 

De Portugal a Quercus espera que a Ministra do Ambiente, Assunção Cristas, que chega terça-feira, e discursará no segmento de alto nível quarta-feira cerca das 17 horas de acordo com o actualmente previsto, clarifique o caminho que entende a União Europeia deverá seguir.

 

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por Quercus às 20:38
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Sábado, 3 de Dezembro de 2011

Dia Global de Acção – Manifestação junta milhares em Durban

 

Começou pelas 9h da manhã e percorreu algumas das principais avenidas de Durban apelando a uma política climática mais determinada por parte dos países presentes na Conferência. A Quercus também participou neste percurso cheio de animação com associações de ambiente, organizações de várias proveniências da África do Sul, diversos partidos, e muita gente anónima que decidiu acompanhar a marcha, sob forte vigilância policial, mas que decorreu sem quaisquer incidentes. Cerca das 13h vários discursos proferidos anteciparam a entrega formal de um apelo dirigido à secretária executiva da Convenção, Christiana Figueres e à Presidente da COP, a Ministra do Ambiente da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane.

 

Fotogaleria:

por Quercus às 12:02
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Segunda-feira, 28 de Novembro de 2011

Francisco Ferreira explica o que está em causa na COP17

Entrevista de Francisco Ferreira, da QUERCUS, na Antena 1, a propósito da cimeira que começa em hoje Durban, na África do Sul.
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por Quercus às 11:44
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Expectativas da Quercus e da Rede de Acção Climática para Durban

Expectativas da Quercus e da CAN para Durban [clique no link ou no rectângulo para aumentar]
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por Quercus às 11:15
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Domingo, 27 de Novembro de 2011

É URGENTE UM ACORDO GLOBAL! NÃO HÁ UM PLANO B PARA O PLANETA!

 

Sobra cada vez menos tempo para agir

 

Começa segunda-feira, dia 28 de Novembro, em Durban na África do Sul, e prolonga-se até dia 9 de Dezembro (eventualmente estendendo-se até sábado, dia 10), a mais importante reunião anual mundial sobre clima, a 17ª Conferência das Partes (COP17) da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.

 

Há cerca de 15 dias, a Agência Internacional de Energia afirmou que se não for invertido o actual cenário crescente de queima de combustíveis fósseis até 2017, atingiremos nessa altura as emissões de carbono inicialmente previstas para o ano de 2035, tornando inevitável um aquecimento superior a 2º Celsius em relação à era pré-industrial, o que poderá ter consequências dramáticas. Por cada Euro investido em tecnologias mais limpas no sector electroprodutor até 2020, são 4,3 Euros que são evitados para lidar com as alterações climáticas após 2020.

 

Numa outra perspectiva, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) publicou, na passada semana, um relatório onde associa a maior frequência e severidade de um conjunto de eventos meteorológicos extremos às alterações climáticas. As perdas e danos associadas a cheias, tempestades e ondas de calor apenas na Europa foram estimadas em mais de 11 mil milhões de euros, apenas no último ano.

 

As expectativas principais para Durban

 

O mundo necessita mais urgentemente que nunca de um acordo climático que seja bem sucedido. Nesta reunião num continente onde a mudança do clima tem posto em causa a sobrevivência de milhares de crianças, onde a segurança alimentar não consegue ser garantida e num mundo onde se sentem impactes em termos de saúde, florestas, ecossistemas, é preciso agir.

 

Durban será uma conferência no “fio da navalha” e pode representar um passo em frente, mas apenas se corresponder às expectativas demarcadas em Bali e em Cancún traçando um caminho para um acordo global, ambicioso e vinculativo a ser concretizado em 2015 (porque 2020 é demasiado tarde), começando com a continuação de um segundo período do Protocolo de Quioto que expira em 2012. Apesar da proclamada desistência de países relevantes como o Canadá, Japão ou Rússia e do alheamento dos Estados Unidos que não tem estado vinculado ao referido Protocolo, os países em desenvolvimento e a Europa já mostraram o seu empenho em sair de Durban com compromissos.

 

Em Durban, os países desenvolvidos devem fixar objectivos em linha com os Acordos de Cancún, de pelo menos 25 a 40% de redução de gases de efeito de estufa (GEE) até 2020, com base nas emissões de 1990, como patamar base, e acordar num processo de aumentar o seu nível de ambição para pelo menos 40%, sem se recorrer a estratégias camufladas como a forma de contabilização das emissões do uso do solo e floresta ou a transmissão para o futuro de licenças de emissão não utilizadas e excessivas. É também fundamental que os países em desenvolvimento operacionalizem o registo de acções nacionais de mitigação, de forma a moderar o peso cada vez maior das suas emissões, em particular de alguns países, como a China. É ainda necessário estabelecer uma via negocial para obter financiamento adequado para o novo Fundo Climático Verde, a partir de 2013.

 

As Organizações Não Governamentais de Ambiente têm sido muito claras no seu apelo do que pretendem como resultado de Durban:

-  A adopção de um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto;

-  Um mandato para a negociação de um regime climático ambicioso, mais abrangente e de longo prazo, baseado nas evidências científicas e no princípio da responsabilidade comum mas diferenciadas, tendo em conta as respectivas capacidades;

-  Um pacote de decisões que facilitem a curto prazo acções nos quatro blocos do Plano de Acção de Bali (mitigação, adaptação, tecnologia e finanças e alterações de uso do solo e floresta) e na implementação dos Acordos de Cancún.

 

A Quercus em Durban a partir de dia 1 de Dezembro; blog, facebook e twitter darão conta dos desenvolvimentos relevantes na negociação

 

A Quercus fará parte da delegação oficial de Portugal como organização não governamental de ambiente e estará presente entre 1 e 10 de Dezembro através do Vice-Presidente, Francisco Ferreira. A Quercus irá anunciar diversos relatórios em que participou directa ou indirectamente ao longo da Conferência. Ao mesmo tempo, Ana Rita Antunes, para a área da energia e alterações climáticas estará disponível para esclarecimentos em Portugal.

 

A Quercus já está a assegurar informação geral sobre a reunião e as posições das associações de ambiente através:

-  do blog: durban.blogs.sapo.pt

-  do twitter: QuercusCOP17

-  do facebook: QuercusANCN

 

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por Quercus às 18:08
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Segunda-feira, 21 de Novembro de 2011

Acompanhe contagem decrescente para a Cimeira do Clima COP17 - Durban

Estamos a uma semana da 17ª Cimeira Climática das Nações Unidas, que decorrerá em Durban, na África do Sul, entre 28 de Novembro e 9 de Dezembro, e na qual a Quercus estará presente. Numa altura em que a crise económica domina todas as atenções, o compromisso dos países em selar um acordo vinculativo no combate às alterações climáticas não deve, contudo, ficar para segundo plano. O que se espera, então, desta Cimeira de Durban?

 

Que:
- Assegure um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto.
- Estabeleça um regime climático ambicioso, mais abrangente e de longo prazo, com responsabilidades proporcionais à capacidade dos países.
- Possibilite um conjunto de decisões que facilitem a implementação no curto prazo de medidas acordadas em cimeiras anteriores.

Porque a opinião e a pressão da sociedade civil é importante neste processo, acompanhe e dê o seu contributo através do blogue durban.blogs.sapo.pt, que está a acompanhar esta contagem decrescente e será actualizado diariamente durante toda a conferência.

Mais detalhes sobre as Expectativas da Quercus para Durban.

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por Quercus às 16:13
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