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Domingo, 11 de Dezembro de 2011

RTP: Cimeira do Clima, em Durban, terminou com acordo de última hora

Declarações de Francisco Ferreira na RTP:

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por Quercus às 22:34
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Documento final da Plataforma de Durban para uma Acção Reforçada

Establishment of an Ad Hoc Working Group on the Durban Platform for Enhanced Action - Advance unedited version
por Quercus às 14:04
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Rescaldo da maratona negocial da COP17

Reacções:

UN climate talks in Durban have ended the same way they began, in failure. Governments at the UN climate talks have chosen to listen to the polluters over the people and failed to reinforce previous climate saving measures and have steered clear of new global rules for tackling climate change.

Greenpeace [fonte]

 

After two weeks of sparring and a day-long extension, governments once again failed today to provide the inspiration and ambition to tackle climate change and provide hope for hundreds of millions around the world who suffer and will continue to suffer from climate-related impacts. Governments reached a weak agreement that established a Green Climate Fund with little money, postponed major decisions on the content of the Kyoto Protocol, and made an unclear commitment to a global agreement from 2020 that could leave us legally bound to 4 degrees of global warming.

WWF [fonte]

The most important thing that happened in Durban is that we saved the Kyoto Protocol and secured a roadmap to negotiate a new treaty by 2015. But the agreement lacks specific measures to further reduce greenhouse gases. The Durban deal will also not make a contribution to closing the gap between the reductions needed to stay below a 2°C temperature rise and what countries have pledged.

Climate Action Network Europe [fonte]

 

Ordinary people have once again been let down by our governments. Led by the US, developed nations have reneged on their promises, weakened the rules on climate action and strengthened those that allow their corporations to profit from the climate crisis.

Friends of the Earth International [fonte]

 

The Secretary-General welcomes the package of decisions known as the Durban Platform that was reached by the 194 parties to the Climate Change Convention in Durban today that will guide global efforts to address the causes and impacts of climate change. The Durban Platform represents a significant and forward agreement that defines how the international community will address climate change in the coming years.

Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU [fonte]

Foi um passo em frente, um passo de que muitos duvidavam, um passo num caminho que será com certeza um caminho de intensas negociações até se chegar ao instrumento de 2015, mas eu diria que nós hoje estamos muito mais optimistas e muito mais bem posicionados para conseguirmos os nossos objectivos de mantermos a subida de temperatura abaixo dos dois graus.

Assunção Cristas, ministra do Ambiente [fonte]

Durban: acuerdos llenos de las "promesas" de los países ricos y completamente vacíos de compromisos.

En Durban países vulnerables vendieron el futuro del planeta por 100 mil millones de dolares.

Claudia Salerno, delegação da Venezuela [fonte]

 

Notícias/análise:


PÚBLICO: Ministra do Ambiente destaca compromisso abrangente assumido em Durban

Reuters: New U.N. climate deal struck, critics say gains modest

Guardian: Durban climate deal struck after tense all-night session

Reuters: What U.N. climate talks agreed in Durban

EFE Verde: #COP17 ¿Qué es la Plataforma de Durban?

Guardian: Climate deal: A guarantee our children will be worse off than us

El País: La cumbre del clima se deja lo difícil para 2015

EFE Verde: La cumbre de Durban salva los muebles pero no al planeta

BBC News: Climate talks end with late deal

Le Monde: Climat : un accord à Durban pour un nouveau pacte mondial en 2015

New York Times: U.N. Climate Talks End With Deal for New Emissions Treaty

EFE Verde: Presidenta de la COP17 destaca sintonía entre países tras acuerdo en Durban

EFE Verde: La Cumbre de Durban llega a un acuerdo tras maratonianas negociaciones

Responding to Climate Change (RTCC): COP17: Late deal saves UN climate talks

Nature News Blog: Climate negotiators huddle for a dramatic deal in Durban

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por Quercus às 13:16
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Sábado, 10 de Dezembro de 2011

Acompanhe a COP17 em directo

Acompanhe a fase final da COP17 através do webcast da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC).

 

01h15 (03h15): Presidente da COP retoma os trabalhos do plenário conjunto informal (CMP/COP)  

 

00h40 (02h40):  Presidência da COP interrompe a sessão e dá 10 minutos para um eventual concertar entre as duas posições que estão em cima da mesa e que têm a simples mas grande diferença de considerar ou não as palavras "resultado legal" (legal outcome) como uma possibilidade para o futuro acordo, para além de protocolo e instrumento legal.

 

00h28 (2h28): União Europeia aceita sugestão da Noruega que propôs à mesa uma reformulação do texto na questão legal, e sugestão da Índia na questão da equidade. Propõe mais negociações. EUA apela à adopção do “Pacote de Durban”, conjunto de documentos que considera "histórico".

 

00h27 (02h27): Gâmbia: está a falar em nome dos países menos desenvolvidos e alinha com a necessidade de um instrumento legal e que decisões não garantem a protecção dos países mais vulneráveis. Noruega: considera que a equidade é fundamental  e afirma que considera que a posição da União Europeia é consistente com essa equidade e apela à Presidência para tentar um compromisso que ultrapasse a discordância.

 

00h19 (02h19): Egipto: não se tem visto uma resposta e ambição no que respeita ao Protocolo de Quioto; não se pode decidir apenas com base na forma e ela está em aberto; alinha com texto da Presidência. Chile: alinha com a posição da União Europeia porque precisamos de um instrumento legal para ultrapassar as alterações climáticas. Panamá: alinha com o texto da Presidência da COP – um acordo legal que todos os países persigam. Mais quatro delegações vão poder falar e a União Europeia vai usar da palavra novamente.

 

00h14 (02h14): Paquistão: alinha com a manutenção do texto como está (posição oposta à da União Europeia e Estados pequenas ilhas). Guatemala:  não foi clara, mencionando apenas que quer um acordo ambicioso. El Salvador: está do lado de um instrumento legal. Brasil: acha que Durban não pode ser oportunidade perdida e alinha com o texto da Presidência.

 

00h02 (02h02): Bolívia: defende um regime legal e acusou os Estados Unidos da sua responsabilidade histórica (sem mencionar o seu nome). Filipinas: mencionou as t-shirts “I love Kyoto” da Rede Internacional de Acção Climática (a que a Quercus pertence) que foram usadas por muitos aqui na conferência: falou acima de tudo sobre a importância do 2º período de cumprimento de Quioto; apelou a que a sala não esteja dividida e alinha com Índia. (Presidente vai permitir mais intervenções, nomeadamente Paquistão, Guatemala, El Salvador, Chile, Panamá, Brasil, e fechou inscrições).

 

23h51 (01h51 em Durban): China: a responsabilidade está nos países que têm aderido a instrumentos legais e que não têm assegurado as acções correspondentes às suas responsabilidades; pelo discurso China parece alinhada com Índia.

 

23h45 (01h45): Bangladesh: apoia o pacote da Presidência como está. Segue-se a China e depois a Bósnia-Herzegovinia. A seguir terminará o plenário informal e começarão as sessões formais do Protocolo de Quioto e depois da Convenção.

 

23h38 (01h38): Granada: “resultado legal” tem de ser lido e claro no contexto e só um protocolo ou um instrumento legal é que são consistentes com os compromissos de Quioto e representa consequências e que é verificável. A própria existência futura da pequena ilha de Granada é que garante integridade.

 

23h28 (01h28 em Durban): Índia insiste em manter no texto “resultado legal”, clarificando que discorda de instrumento legal ou protocolo; mesmo que o país seja considerado responsável pelo falhanço das negociações justificando que o faz em nome da equidade. A Índia diz que não aceita mas também não faz chantagem.

 

23h17 (01h17): Connie Hedegaard, Comissária do Clima, pela União Europeia afirma que aceita apenas, como a Quercus previu anteriormente, um protocolo ou um instrumento legal e não um resultado global. Intervenção fortemente aplaudida! Colômbia não aceita resultado final e aplicação apenas em 2020.

 

23h05 (01h05):  Presidente da COP, Maite Nkoana-Mashabane: “mesmo a estas horas da madrugada podemos fazer história.” Em causa estão quatro decisões que farão parte do Pacote de Durban: 2º período de cumprimento do Protocolo de Quioto, o relatório do grupo de trabalho de cooperação de longo prazo (AWG-LCA), o Fundo Climático Verde e a Plataforma de Durban.

 

22h58 (00h58):  Maite Nkoana-Mashabane, presidente da COP17, anuncia que vai dar início ao plenário informal dentro de um minuto.


22h45 (00h45): Plenário informal ainda não começou. Webcast continua a indicar "brevemente"

 

 

22h40 (00h40): Alianças? Todd Stern (EUA) com Figueiredo (Brasil) e Índia 

 

22h40 (00h40): Cláudia Salerno da Venezuela e outros países da América Latina

 

22h10 (00h10, 11 de Dezembro, em Durban): Início previsto para um plenário informal conjunto das Partes do Protocolo de Quioto e da Convenção (COP/MOP)

 

21h40 (23h40 em Durban): Terminou a aprovação do relatório do grupo de trabalho ad-hoc sobre cooperação de longo prazo (AWG-LCA) com protestos da Venezuela por considerar o documento muito pouco ambicioso para seguir o seu caminho para a Convenção (o orgão formal onde será aprovado daqui a algumas horas). Outros países também manifestaram as fraquezas do documento mas consideraram que mesmo assim, e depois de catorze sessões de discussão, merecia ser considerado finalizado como está.

 

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por Quercus às 21:38
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Últimos desenvolvimentos na COP17 (até 21h de Lisboa)

Acompanhe a fase final da COP17 através do webcast da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC).

 

21h00: Continuam as críticas ao documento, mas com alguma resignação. A UE admite estar "desapontada" com o resultado, mas apoia-se na "flexibilidade" para o aceitar. No entanto, outros países não conseguem ultrapassar o "desequilíbrio" parente nas medidas propostas. Não está claro quais poderão recusar a adopção do documento, mas poderão incluir: Arábia Saudita, Venezuela, China, Bolívia, Nicarágua, Malásia, entre outros.

 

20h50 (22h50 em Durban): Numa verdadeira maratona de que não se sabe ainda o resultado e quando terminará, os ministros ainda presentes e/ou os negociadores de alto nível dos diversos países ou grupos de países chave negoceiam o texto do chamado "big picture" e que será levado ao plenário final da Conferência e que envolve o desenvolvimento de um acordo global cujas datas, o conteúdo, e a natureza das obrigações (preferencialmente vinculativas) estão em concertação, sem se saber ainda quando o documento estará finalizado e com que consenso. 

 

20h20: Continuam as intervenções no plenário do Grupo de Trabalho de Cooperação a Longo Prazo (AWG-LCA). Maioria dos países que já interveio (Bangladesh, República Democrática do Congo, Suiça, Filipinas, etc.) admite que o documento final de 56 páginas é fraco, "mas é o que temos", como expressado pela Tanzânia, pelo que irá votá-lo favoravelmente. Reunião está támbém a ser marcada pelos cumprimentos ao presidente do grupo de trabalho, o norte-americano Daniel Reifsnyder, que anunciou deixar as negociações após 22 anos de trabalho. Por outro lado, a Venezuela "não considera que este documento possa ser a base de um futuro minimamente vinculativo" e nota que os artigos sobre as responsabilidades dos países em desenvolvimento são 60, o dobro dos dedicados aos desenvolvidos. 

 

19h20 (21h20 em Durban): Termina de forma apressada e sem consenso a reunião do Grupo de Trabalho para o Protocolo de Quioto (AWG-KP). Vários países da América Latina consideraram que o texto não tinha ambição suficiente. Há discordância em relação ao segundo período de cumprimento terminar em 2017 ou 2020 (União Europeia defende 2020, para ser consistente com decisões próximas a tomar no quadro do acordo global). União Europeia também discorda das regras de contabilização das emissões das florestas. Presidente assume enviar documento tal como está para a próxima fase (CMP). Note-se que para além do Canadá que comunicou em Junho que não aceitaria metas de emissões para um segundo de cumprimento, também a Federação Russa e o Japão formalizaram essa intenção 5ª feira e hoje, rspectivamente. Isto é, o Protocolo de Quioto de momento está enfraquecido por ter basicamente apenas a Europa, Austrália e Nova Zelância, sendo que também estesdois últimos têm levantado algumas dúvidas em relação ao futuro.

 

Segue-se o plenário do Grupo de Trabalho de Cooperação a Longo Prazo (AWG-LCA), cujo presidente anuncia que não há tempo para ouvir as organizações com estatuto de observador.

 

18h20: Nova pausa de 10 minutos (a pedido da União Europeia)

 

18h10: Documentos (novos) em análise:

http://unfccc.int/resource/docs/2011/awg16/eng/l03.pdf

http://unfccc.int/resource/docs/2011/awg16/eng/l03a01.pdf

http://unfccc.int/resource/docs/2011/awg16/eng/l03a02.pdf

http://unfccc.int/resource/docs/2011/awg16/eng/l03a03.pdf

http://unfccc.int/resource/docs/2011/awg16/eng/l03a04.pdf

 

17h52 (de Lisboa): plenário do Grupo de Trabalho Ad Hoc para o Protocolo de Quioto (AWG-KP) - que discute o segundo período de compromisso - foi interrompido por 15 minutos.

por Quercus às 17:48
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Sexta-feira, 9 de Dezembro de 2011

Sociedade civil aumenta pressão em Durban

Activistas de várias ONG gritaram esta tarde à porta do plenário da COP17 "dêem ouvidos às pessoas, não aos poluidores!", entre outras mensagens de protesto e indignação pelo eventual fracasso nas negociações. [ver fotogaleria do protesto]


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por Quercus às 16:38
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Links para a cobertura da COP17

Vídeos das sessões da COP17: UNFCCC Webcast

Live blog do Guardian: Durban climate change talks

Cobertura da OneClimate: Interactive coverage

Cobertura da LinkTV: Live from COP17 in Durban

Conta twitter da Quercus: @quercuscop17

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por Quercus às 11:46
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Quinta-feira, 8 de Dezembro de 2011

Vídeo integral do discurso da ministra Assunção Cristas na COP17

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por Quercus às 12:49
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Quarta-feira, 7 de Dezembro de 2011

Quercus elogia discurso da Ministra do Ambiente em Durban

Excerto do discurso de Assunção Cristas

 

A Quercus, que se encontra em Durban a acompanhar a reunião da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, considera que os cerca de cinco minutos que a Ministra do Ambiente, Assunção Cristas, usou para se dirigir ao plenário no segmento de alto nível, merecem ser elogiados.

 

Em primeiro lugar, foi a primeira vez que um governante se dirigiu ao plenário em português, o que não deixa de ser uma nota relevante. Em segundo lugar, porque, apesar de reafirmar os pontos estratégicos e comuns à União Europeia, foi quem o fez de forma mais directa e explícita, de entre os vários Ministros, citando a necessidade de prorrogar o Protocolo de Quioto.

 

A ministra apelou ainda ao lançamento de um roteiro até 2015 que assegure “um novo quadro global, abrangente e juridicamente vinculativo”, dando uma resposta “mais justa e mais ambiciosa” ao problema das alterações climáticas. Depois, referiu que Portugal conseguirá cumprir as suas metas do Protocolo de Quioto como já é conhecido, mencionando o apoio (presume-se que em parte como ajuda ao desenvolvimento) de 36 milhões de euros entre 2010-2012, apesar das dificuldades financeiras que atravessa. Por fim, mencionou o papel que o nosso país poderá ter como membro  do Conselho de Segurança da ONU no que respeita à relação entre a paz e as alterações climáticas e à ligação estreita aos países da CPLP.

 

Para ter sido perfeito, ficou apenas a faltar a vontade de querer ir mais além que o compromisso de redução de 20% das emissões de gases com efeito de estufa a nível europeu entre 1990 e 2020 (que não é consistente com a exigência da Conferência de Bali que menciona 25 a 40%), e de Portugal poder trabalhar activamente nesse sentido.

 

Discurso de Assunção Cristas na COP17
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por Quercus às 17:19
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Balanço da Quercus no Bom Dia Portugal da RTP

por Quercus às 11:13
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Terça-feira, 6 de Dezembro de 2011

Chegou a hora do tudo ou nada

 

A desconexão entre as negociações sobre o clima e a realidade científica é gritante. No processo sob a égide das Nações Unidas o progresso é demasiado lento e o planeta vai aquecendo.  

 

Na semana passada, as negociações avançaram a passo de caracol, entre picos e vales, corredores, reuniões paralelas, side events, "diz-que-disse", discutiram-se os textos e brackets (parênteses). Enquanto isso, as inundações aumentam, as tempestades destroem meios de subsistências e os refugiados ambientais aumentam…

 

As evidências científicas mostram que se não agirmos JÁ, dentro de poucos anos será demasiado tarde para evitar as consequências catastróficas das alterações climáticas. Neste momento, corremos o risco de deitar fora trabalho de vinte anos, atrasando ainda mais as decisões verdadeiramente necessárias.

 

Ao longo dos últimos dias temos assistido a discussões sobre um cronograma de acções que nos levam para as consequências mais dramáticas das alterações climáticas. As associações ambientalistas pensavam que em Durban se ia discutir um cenário de acção pós-2012. Afinal, as negociações mudaram para o pós-2020. Isto é simplesmente inconcebível! O mundo não pode permitir um intervalo de dez anos nas negociações.

 

Está na altura da União Europeia ajudar. Como? Acordando um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto para 5 anos. E fazê-lo agora.

 

Os EUA e outros países afirmam que o nível de ambição das reduções actualmente em vigor é suficiente para evitar as alterações climáticas. Isto não é verdade. Um mundo penhorado e em revisão é um mundo de incerteza. Há mesmo um retrocesso num sistema em que não há nem garantias, nem garantias de acções a serem tomadas. Assim não vamos lá.

 

Em vez disso, devemos aumentar o nível de ambição até 2015, caso contrário o aumento da temperatura global será de superior a 2ºC e move-se para os 3ºC, com tudo o que isso envolve.

 

O segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto deve ser aprovado, pois é o único instrumento que vincula juridicamente os países a reduzir as emissões.

 

Durban também deve ser o palco para acordar em negociar um acordo juridicamente vinculativo para complementar - e não substituir! – o Protocolo de Quioto até 2015, o mais tardar. Os que defendem qualquer outra solução estão apenas a tentar evitar as suas responsabilidades e a adiar medidas urgentes.

 

Desde Copenhaga que este processo tem sido “empurrado com a barriga”. Não há mais tempo para isso. Não podemos fingir que estão a ser tomadas decisões, quando está a acontecer precisamente o contrário. 

 

Mas as decisões podem ser tomadas. Nos momentos difíceis, há também aspectos positivos. A China mostrou flexibilidade e disposição para negociar as questões delicadas. A União Europeia pode aceitar um segundo período de compromissos do Protocolo de Quioto de 5 anos e continuar firme nas negociações até 2015. Os Pequenos Estados Insulares estão a empurrar no caminho certo, uma vez que também estão próximos do limite perigoso.

 

Não há outro caminho e esta é a hora de o escolher. E temos de fazer pressão para que os EUA não vão, nem arrastem outros, noutra direcção. As organizações de ambiente estão confiantes que os Ministros que hoje começaram a chegar vão mostrar a verdadeira liderança, optar por não seguir o caminho da incerteza, mudar de rumo e tomar as medidas ousadas para uma direcção que seja positiva para toda a humanidade, para o clima, para o planeta.

por Quercus às 17:34
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Terça-feira, 29 de Novembro de 2011

Perceber a COP17 em três minutos

O que está em causa nas negociações em curso na COP17, em Durban? Adam Groves, editor da OneClimate.net, explica o essencial em apenas três minutos (em inglês).

 

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por Quercus às 23:28
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Segunda-feira, 28 de Novembro de 2011

Maité Nkoana-Mashabane e Christiana Figueres apelam ao trabalho conjunto em Durban

Maité Nkoana-Mashabane, ministra sul-africana das Relações Exteriores, e Christiana Figueres, secretária executiva da Convenção da ONU para as Alterações Climáticas, explicam a importância da COP17, em Durban, no primeiro dia da cimeira, e apelam ao trabalho conjunto das delegações.

 

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por Quercus às 22:56
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Francisco Ferreira explica o que está em causa na COP17

Entrevista de Francisco Ferreira, da QUERCUS, na Antena 1, a propósito da cimeira que começa em hoje Durban, na África do Sul.
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por Quercus às 11:44
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Segunda-feira, 21 de Novembro de 2011

Acompanhe contagem decrescente para a Cimeira do Clima COP17 - Durban

Estamos a uma semana da 17ª Cimeira Climática das Nações Unidas, que decorrerá em Durban, na África do Sul, entre 28 de Novembro e 9 de Dezembro, e na qual a Quercus estará presente. Numa altura em que a crise económica domina todas as atenções, o compromisso dos países em selar um acordo vinculativo no combate às alterações climáticas não deve, contudo, ficar para segundo plano. O que se espera, então, desta Cimeira de Durban?

 

Que:
- Assegure um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto.
- Estabeleça um regime climático ambicioso, mais abrangente e de longo prazo, com responsabilidades proporcionais à capacidade dos países.
- Possibilite um conjunto de decisões que facilitem a implementação no curto prazo de medidas acordadas em cimeiras anteriores.

Porque a opinião e a pressão da sociedade civil é importante neste processo, acompanhe e dê o seu contributo através do blogue durban.blogs.sapo.pt, que está a acompanhar esta contagem decrescente e será actualizado diariamente durante toda a conferência.

Mais detalhes sobre as Expectativas da Quercus para Durban.

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por Quercus às 16:13
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Domingo, 25 de Setembro de 2011

Links oficiais da COP17

 

Página do país anfitrião

Página da UNFCCC

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por Quercus às 16:50
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