Em cima da mesa dos Ministros estão quatro opções. A Opção 1 assume a continuação de Quioto e o desenvolvimento de um protocolo ou instrumento juridicamente vinculativo no quadro da Convenção com base no Plano de Acção de Bali e dos Acordos de Canún, com negociações a partir de 2012 e a ser concretizado até 2015. No outro extremo, a opção 4 é não fazer nada. Mas as opções 2 e 3 também não servem aquilo que o clima exige – baseiam-se em mais diálogo e decisões eventuais tardias.
No entanto, os EUA, a Índia e China opõem-se a esta opção 1. Como é assim possível compatibilizar o amor da Índia e da China ao Protocolo de Quioto e sua devoção a um segundo compromisso período, com esta rejeição?
Há muito tempo que os ambientalistas defendem um profundo respeito por um sistema baseado em responsabilidades comuns mas diferenciadas e respectivas capacidades. Se as Partes querem levar realmente a um segundo período de compromisso de Quioto devem também construtivamente envolver-se para garantir um mandato em Durban, que construa um acordo global.
Entretanto há já uma nova versão de um dos textos fundamentais, o do chamado Grupo de Trabalho Ad-hoc de Cooepração de Longo Prazo (AWG-LCA) (http://unfccc.int/resource/docs/2011/awglca14/eng/crp38.pdf)
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Outubro 2011