Hoje, às 13 horas de Durban, junto ao centro de convenções onde se realiza a conferência, com muitas dezenas a assistir e a participar, as Embaixadoras de Granada (Caraíbas)e Nauru (Pacífico) efectuaram a chamada “Manifestação da Sobrevivência”.
Num discurso emocionado e simbólico de países ilhas que vêm o seu futuro ameaçado, declararam que é preciso "ocupar" a Conferência, obrigando todos os participantes a resolver o problema das alterações climáticas nas suas diferentes vertentes, da mitigação, à adaptação, ao financiamento. Realmente, numa altura em que do ponto de vista legal surgem dúvidas sobre a possível continuação em vigor para um segundo período do Protocolo de Quioto enquanto não for ratificado pelos países, em que alguns o querem abandonar (o caso mais veemente é o do Canadá), em que remete para 2020 a formalização de um acordo global, atrasando em quase uma década qualquer decisão, o desespero começa a atingir muitos os que ao fim de uma primeira semana de negociações não vêem qualquer perspectiva de solução para os problemas que os tocam já directamente e ameaçam a sua sobrevivência como país.
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Outubro 2011