O parlamento Australiano aprovou hoje uma taxa de carbono, medida que dividia o país há anos, mas que vem dar novo ímpeto à ronda de conversações climáticas que vão ter lugar em Durban, África do Sul, em Dezembro 2011. A partir de 1 de Julho de 2012, cerca de 500 unidades industriais terão de pagar o equivalente de 17 euros por cada tonelada de CO2 que emitirem.
O impacto da taxa vai ser sentido em vários sectores da economia australiana, desde o sector mineiro, ao transporte aéreo e siderúrgia, e tem como objectivo tornar estes sectores mais energeticamente eficientes e incentivar a produção de energia através de gás natural e energias renováveis.
A Austrália é responsável por apenas 1,5% das emissões globais, mas é o país desenvolvido com a mais elevada emissão per capita, devido à sua dependência no carvão para produzir energia eléctrica.
O voto a favor representa uma vitória para a primeira-ministra, Julia Gillard, que arriscou o futuro do seu governo no que será a mais abrangente taxa de carbono fora da Europa, apesar das profundas hostilidades demonstradas pelo eleitorado e a oposição. ( artigo integral )
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Outubro 2011