Como já aqui se disse no post de ontem, o “Indaba” é uma discussão aberta onde pouco ou nada se avançou. Talvez por isso mesmo vale a pena
olhar para um dos discursos mais emocionados, vindo de um país de expressão portuguesa, Cabo Verde. Na cultura Zulu, “Indaba” é um local para contar histórias. O delegado explicou assim a “verdadeira” história do Titanic. Antes de encontrar o iceberg, o Titanic encontrou um pequeno barco chamado “Esperança” que se estava a tentar desviar do grande navio. As pessoas gritaram e acenaram ao Titanic e foram descobertos mas não puderam ser salvos porque o capitão do navio desse que não era possível parar porque as máquinas estavam a funcionar ao máximo – e assim o pequeno barco “desapareceu na noite”. Mas também sabemos que o Titanic não percorreu muito mais caminho e não chegou ao seu destino. Assim, países como Cabo Verde, desaparecerão primeiro porque são pequenos, pobres e precisam de ajuda, mas os maiores também não irão muito mais longe. Se não fizermos nada desde já para salvar as ilhas Africanas, Cabo Verde terá o mesmo destino de Kiribati e Tuvalu. Não podemos viver uns sem os outros; é necessária solidariedade, especialmente aqui no país de Mandela.
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Outubro 2011