O economista-chefe da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, insistiu na necessidade de cortar centenas de milhões de dólares nos subsídios aos combustíveis fosseis, em alternativa à perspectiva de enfrentar um aumento catastrófico de 3,5º Celsius da temperatura global.
Hoje, cerca de 400 mil milhões de dólares americanos de subsídios aos combustíveis fósseis estão em vigor em países em desenvolvimento, de onde vem a grande procura de energia e o grande aumento de emissões de dióxido de carbono, acrescentou este membro da AIE.
De acordo com Birol, o corte nestes subsídios nos principais países fora da OCDE é o único item de uma política que pode ajudar a reorientar oi mundo na trajectória de um aquecimento abaixo dos 2º Celsius.
O relatório “World Energy Outlook” da AIE para 2011, que será publicado no dia 9 de Novembro indica que este corte nos subsídios reduziria as emissões de dióxido de carbono e daria um incentivo às energias renováveis, como a energia solar e a eólica, a obterem mais quota de mercado.
Durban pode ser uma das últimas oportunidades para limitar de forma séria um aumento da temperatura global superior a 2º Celsius. No entanto, segundo este economista, o vento não está a soprar na direcção certa.
Fora das negociações, já existe um consenso internacional alargado sobre e necessidade de cortar as emissões de dióxido de carbono, pelo financiamento das energias renováveis através de empréstimos, tarifas, garantias e incentivos.
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Outubro 2011